segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO LIXO

Reciclados do lixo
É sempre mais fácil vituperar contra pessoas do que se empenhar em trabalhos de árdua análise intelectual, pensar dói.
O culpado é sempre o grande negócio. Mas, são meros intermediários de demandas criadas por nós. Alguém vai ter de pagar: não há mais ninguém para pagar senão nós mesmos.
Provocações:

1 Quando deparo com documentários mostrando chineses revolvendo monturos de aterros sanitários comprados do Japão sou obrigado a concluir que há vantagens econômicas no processo? Os custos pagam os benefícios?
Os países ricos produzem mais lixo: a estes deveriam caber os custos da reciclagem
2 Em Minas e na Califórnia existem empresas recicladoras de plástico transformado em madeira, meio-fio e até dormentes:
Já imaginou dormentes eternos?
E casas de madeira de plástico? Telhas, travamento, piso, janelas e portas alem de móveis: faz sentido?
Acho que faz. Afinal estão fazendo casa de 2 m² na china e mesmo no Japão. Tem gente morando em containeres e até em caixas.
Será que estão levando em conta a energia os gastos no processo? A produção é tecnológica e a reciclagem é arcaica. Quem paga a conta, se afinal ninguém trabalha de graça. Ninguem o faz por patriotismo.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

MINÉRIOS POR CELULARES

A produção de energia e exploração de minérios não é uma finalidade por si só. Muitos países se desenvolveram sem ter as duas coisas.
Como sempre o demônio acusado de represar os rios são as grandes mineradoras e certamente têm sua parcela de culpa. Mas, os verdadeiros responsáveis são os consumidores, o grande negócio é apenas um intermediário de nossa demandas. São estes, que criam, por assim dizer demandas demandas de perfilados e eletricidade. As pessoas que consomem eletricidade são os responsáveis pela fumaça que sai das chaminés de nossas termoelétricas.
Poderíamos simplesmentew deixar rolar as águas dos rios e, com isso, deixar de exportar milhares de toneladas de alumínio. Neste caso exportaríamos milhões de toneladas de bauxita com os quais importartamos os 200 milhões de celulares e milhares de computadores de que necessitamos. A nós, que somos "de maior idade", cabe fazer as nossas escolhas. Acusar empreiteiras e mineradoras é sempre mais fácil do que pensar a solução engenhosa. Pensar dói.
È muito fácil proibir a exportação de aluminio. Desde que seja tambem proibida a entrada de clulares chineses:
— Uma carreta de soja por um computador moderno.
— Uma carreta de minério por uma dezena de celulares.