sexta-feira, 5 de maio de 2017

sHALE GAS: O "X" DA QUESTÃO


O sucesso na exploração do gás de xisto nos EUA é um claro indício do fim gradativo de estímulos dos EUA, conforme prevê o FMI. “Calmaria de dólares” aumenta despesa da Petrobras, mas estimula a produção nacional de etanol e de gás. Aumenta receita de exportação e diminui despesa corrente de importação. O etanol deve ficar mais competitivo do que a gasolina este ano e se o preço da gasolina for finalmente equiparada – agora mais justificada pela alta do dólar – o etanol premiado de cana tem chance de sair da estagnação dos últimos anos. É claro que a produção deste ano de 2013 ainda não será suficiente. Entretanto, é bom lembrar que o brasil não é somente um simples produtor de etanol, mas detentor da provada tecnologia e fabricante de equipamentos que poderão ser exportados em larga escala para países emergentes. CONCORRÊNCIA NA PRODUÇÃO DE CALOR DE PROCESSO Indústrias de cerâmica e de vidro substituíram óleo combustível pelo gás e perderam competitividade, mas “não têm como voltar atrás” (Abividro). Até meados da década passada, o Brasil era fornecedor de vidro plano para quase toda a América do Sul. Há uma forte concorrência pelo gás para produção de “calor de processo” e gás para acionamento de térmicas

A ESPERANÇA ESTÁ NO GAS DE XISTO


Dentre as novas tecnologias desenvolvidas nos últimos nos EUA para escapar da dependência do cartel de petróleo árabe a mais promissora é o “Shale gas” que vem provocando uma verdadeira revolução nos últimos 10 anos. Tecnologias de perfuração horizontal associada ao fraturamento em grande quantidade permitiu que a indústria petrolífera entrasse em novo ritmo de prosperidade. A exploração do gás de xisto nos EUA registrou produção recorde em 2012 e o sucesso acabará refletindo no preço comodities inclusive o petróleo que só não baixa devido ao conflito no oriente médio. Não existe um mercado global de gás natural dado o alto custo quando comparado ao transporte de petróleo. Por isso o mercado estabeleceu-se em base regional. Com isso os EUA escapam da disputa pelo petróleo e volta a cooperar mais com seus vizinhos: Canadá, México, Colômbia e Chile. A mesma base regional favorece a cooperação do Brasil com vizinhos do Mercosul, especialmente Argentina que tem reservas maiores e já está antecipando vantagens às empresas multinacionais. A exploração gera um ambiente propício ao investimento e o sucesso na exploração combinado com a eliminação dos estímulos pelo FED traz como consequência a valorização do dólar e aumento dos juros – como já está ocorrendo. Se a oferta de dólares realmente for mais restrita a Petrobras terá sérias dificuldades para importar gasolina e etanol – pelo menos momentaneamente – por preço ainda mais caro do que já está fazendo. O subsídio à gasolina importada – que já é um transtorno para a Petrobras – se tornará ainda maior com preços mais elevados da gasolina e etanol devido ao fim do estímulo que a economia dos EUA vai passar – gradualmente – nesse ano de 2013 e seguintes.

PARTILHA> O MONOPÓLIO DA PETROBRAS


as empresas privadas que entrarem no negócio terão que se sujeitar à Petrobras como operadora e ao direito de ter no máximo 35% dos votos no comitê operacional, sendo que a estatal PPSA tem poder de veto, inclusive no que tange a ratificação dos custos. O risco é que a baixa atratividade do negócio acabe por gerar um consórcio “chapa branca”, a exemplo do ocorrido com o leilão da Usina de Belo Monte, que depois de várias reestruturações, só se tornou viável com o dinheiro barato do BNDES.

SHALE GAS: "PRESENTE" (GIFT) DO FUTURO ...


quarta-feira, 21 de agosto de 201 RECUPERANDO O ATRASO Depois da 11ª rodada – com atraso de 5 anos – a esperança brasileira agora é o gás, visto como “salvação da lavoura” para a indústria. Mas, não basta ter reserva segundo Adriano Pires. A pesquisa do gás de xisto nos EUA dura mais de 10 anos e só agora aparece os primeiros resultados. Não é nada fácil repetir o sucesso do gás de xisto por aqui. Isso demanda tempo e grande incentivo na infraestrutura e pesquisa do processo. Lá a situação é completamente distinta: os proprietários de terra são donos das reservas e ganham muito dinheiro com a exploração incentivada. A infraestrutura de gasodutos já existe há muito tempo. Mas alguns preferem gerar energia elétrica e vendê-la em vez de vender o gás. "A situação do Brasil é completamente diferente dos Estados Unidos.Temos grandes reservas descobertas, mas não temos infraestrutura.

NOVA TECNOLOGIA DO SHALE GAS


–A aplicação da nova tecnologia de fracionamento não se restringe à exploração de gás de xisto. Pode ser usada também para obtenção de petróleo em poços maduros ou em jazidas até agora consideradas subcomerciais, com uma vantagem: a de que a rede de infraestrutura subterrânea pode ser fortemente reduzida. – A ocorrência contempla indistintamente países grandes e pequenos, ricos ou pobres, que podem recorrer à P&D desenvolvida nos países ricos em regime de cooperação espontânea. Assim, podem escapar da ditadura do cartel dos grandes produtores de petróleo. – os EUA repetem a experiência dos estados fundadores dos EUA que inventaram o petróleo do Texas e Pensilvânia. – Enquanto o governo brasiileiro desonera o carvão mineral para uso em térmicas a vapor de baixo rendimento, nos EUA elas são substituidas por termoelétricas a gas mais econômicas na produção de calor e eletricidade. Com isso libera extensa rede de estradas de ferro utilizada no transporte de carvão, assim como reduz o uso do próprio carvão em térmicas e siderúrgicas

REINVENTANDO O PETRÓLEO


segunda-feira, 2 de setembro de 2013 REINVENÇÃO DO PETROLEO PELO USO DO SHALE GAS A maior vantagem proporcionada pela revolução do shale gas decorre do fato de serem explorados por proprietários privados dos recursos e os exploram com meios próprios contando incentivos dos próprios estados produtores, ao contrário daqueles em que a propriedade é da união, garantida por dispositivos constitucionais que remontam ao código de águas, de 1934. Os EUA repetem a experiência dos estados produtores dos EUA que inventaram o petróleo do Texas e Pensilvânia. –Porque o shale gas nos EUA dá certo e o pré-sal não deslancha? Eis algumas razões: – É estabelecida em bases locais – devido aos baixos custos do transporte em relação ao do petróleo e gás por oleodutos. – Ocorre em zonas despovoadas e aproveita a extensa rede de gasodutos subutilizada dos antigos campos, o que favorece a geração distribuidada através termoelétricas combinadas a gas muito mais econômicas do que as antigas térmicas a vapor movida a carvão e óleo. – Antigos campos ainda bastante produtivos foram deixados à margem em razão da abundância de novos mais produtivos e dos baixos preços do barril daí decorrentes. Inicialmente o gás excedente era reinjetado para aumentar a produção, ou, simplesmente queimado. De modo que existe uma enorme quantidade de gas e petróleo encarcerado nos poços maduros que pode ser reaproveitado pela injeção de água no processo de fracionamento

IDEOLOGIA NÃO COMPORTA DISCUSSÃO


Confesso que não sei como convencer os ambientalistas citados nem os desenvolvimentistas posto que sejam posicionamentos ideológicos sobre os quais não há como discutir de forma objetiva. Ambos se dizem do lado do bem: os primeiros, defensores da natureza, os outros defensores do povo. Outro obstáculo à análise da questão é a tendência de colocá-la em termos de bem ou de mal — agir como se pessoas más e perversas estivessem destruindo a natureza por pura ruindade ou pessoas bem situadas estivessem impedindo a melhora das condições de vida dos menos afortunados. Que o problema seja de motivos, que aqueles que são nobres entre nós se levantassem em fúria para subjugar os maus, tudo ficaria bem. É sempre mais fácil vituperar contra pessoas do que se empenhar em trabalhos de árdua análise intelectual, pensar dói.

MEDITERRÂNEO AMAZÔNICO


Devem ter sido inspirados nos planos malucos de Hermann Khan do malfadado Instituto Hudson da década de 70, de tão triste memória. Se deixar por conta desta gente simplória acaba fechando o estreito de Óbidos e a boca do Tapajós em São Luiz e transformando a planície Amazônica em um grande mar mediterrâneo como pretendiam com o Rio Negro e o Orinoco. Que me desculpem as impropriedades pois estou fazendo estes comentários de “próprio punho”, no mais puro improviso: “nos dias de hoje ninguém pode mais se arvorar em condutor da humanidade tal o grau de incerteza imposto por este novo fenômeno da globalização que continua despercebido pela maioria dos nossos luminares”. Existem várias maneiras de “ver” as mesmas coisas e nenhuma tem o privilégio de dar a palavra final. “Os conceitos físicos são criações livres da mente humana, não sendo -- por mais que possa parecer -- singularmente determinados pelo mundo exterior” (Eisntein & Infild).

O QUÊ DIZ O ONS


O Operador Nacional do sistema está acionando térmicas por precisão mesmo e não mais por precaução como de outros verões secos. Conta com chuvas desta semana para desligamento de térmicas. A persistência de incertezas climáticas, aliado ao aumento do consumo no final do ano acabará levando à encomenda de térmicas de reserva, especialmente dos grandes fornecedores, com receio apagões que estão se tornando frequentes. Conclusão: o sistema já é hidrotérmico, por mais que os planejadores insistam em permanecer na “monocultura da eletricidade”. "Na hidrelétrica, você está exposto ao período seco, mas sabe que vai gerar energia na época úmida. No caso da eólica, é mais difícil prever interrupções no fornecimento. Com maior participação das eólicas na matriz energética, aumentará a necessidade de outras fontes de energia que possam complementar a oferta em momentos de escassez de ventos, como as térmicas a gás” Nivalde de Castro.

témcas por hidrelétricas


A substituição por gás natural, mais eficiente na produção de calor e frio, levaria a uma redução significativa do consumo energético específico e, portanto, do custo real da energia útil para as indústrias. Esta é a grande oportunidade para a geração distribuída através de usinas combinadas de cogeração, que permitem a produção dos dois tipos de energia ao mesmo tempo com elevados rendimentos: térmica (calor de processo) e eletricidade. O país gera um excesso de energia elétrica justamente numa fase em que é declinante a atividade industrial por razões estruturais. O tipo de energia que o país mais precisa no momento é de energia térmica, petróleo para acionamento dos tratores e máquinas do agronegócio e mineração, especialmente o gás para suprimento de termelétricas de complementação. O Operador Nacional do sistema está acionando térmicas por precisão mesmo e não mais por precaução como de outros verões secos

Quis custodiet ipsos custodes?


Quem nos protegerá de nossos protetores? (‘Quis custodiet ipsos custodes?’) A quem beneficia a queda do "grande Gatsby". A plebe está babando de gosto. Um é Joakim, da galp. Outro é Manolo, da Repsol, ambas empresas minúsculas associadas à estatal chinesa Sinopec – que formariam um único consórcio – estavam inscritas no leilão de Libra. Quem nos protegerá dos nossos protetores chineses? Acabou virando o “braço da viola”: Deu Petrobras na cabeça, com 2 petrolíferas europeias e mais 2 estatais chinesas. Também um consócio único sem concorrentes. O mesmo acontece com o "grande Gatsby" das empresas X. No momento, fogem dele como o diabo foge da cruz. Uma ajuda no momento seria “um tiro no pé”, tendo em vista as manifestações de rua. A letra “X” que já foi objeto de repúdio na privatização da Petrobrax agora ficou tão desmoralizada que a Xuxa resolveu trocar o nome para chucha, segundo Zé Simão

CARROS ELÉTRICOS: UMA QUIMERA


Tarifas elevadas de eletricidade não favorecem nem a utilização de veículos elétricos: Uma quimera a ser vendida como “novidade tecnológica” aos países em desenvolvimento. Chineses, alemães, americanos, franceses, etc., tentam a todo custo vender uma tecnologia para a qual não dispõem de condições de ser aplicada nos seus respectivos países. Faltam-lhes os meios materiais de produzir, de modo barato e limpo, os componentes necessários: alumínio, hidrogênio, lítio.

SÃO MARES MORTOS DE ÁGUAS SALOBAS


Construímos, durante 100 anos, com muito orgulho nordestino, o maior patrimônio hídrico do Mundo na captação de chuvas, uma das grandes conquistas da humanidade em terras áridas, uma verdadeira AGUABRÁS, e, num determinado momento, joga-se tudo pela janela, não serve mais, vamos transpor o São Francisco, é melhor. Senhores do nosso Brasil, políticos, governantes, religiosos, administradores, profissionais, executivos e toda a sociedade. A solução para o atendimento às comunidades sertanejas está na distribuição dessa água. A infraestrutura está pronta, basta implantar um vigoroso sistema de adutoras. Os nordestinos serão todos atendidos e assistiremos na AGUABRÁS, o grande naufrágio da “indústria da seca”.

MONOCULTURA DA ELETRICIDADE A persistência de incertezas climáticas, aliado ao aumento do consumo no final do ano acabará levando à encomenda de térmicas de reserva, especialmente dos grandes fornecedores, com receio apagões que estão se tornando frequentes. Conclusão: o sistema já é hidrotérmico, por mais que os planejadores insistam em permanecer na “monocultura da eletricidade”. "Na hidrelétrica, você está exposto ao período seco, mas sabe que vai gerar energia na época úmida. No caso da eólica, é mais difícil prever interrupções no fornecimento. Com maior participação das eólicas na matriz energética, aumentará a necessidade de outras fontes de energia que possam complementar a oferta em momentos de escassez de ventos, como as térmicas a gás” Nivalde de Castro.

fase HIDROTÉRMICA


A situação é semelhante a dos países industrializados que atingiram a fase puramente térmica, onde as hidroelétricas remanescentes são utilizadas no máximo de sua capacidade instalada — às vezes supermotorizadas com adição novas unidades de baixo custo incremental — para economizar combustível de térmicas predominantes. Esta é a razão principal das termoelétricas serem imprescindíveis na Região Amazônica.