quarta-feira, 5 de outubro de 2016

USINAS QUE PODEM SER REPONTENCIALIZADAS


Cachoeira Dourada SE/CO 105 Curua-UNA N 10 G.B.Munhoz S 838 Três Irmãos SE/CO 485 Itaparica NE 1000 Jaguara SE/CO 213 Porto Primavera SE/CO 440 Rosana SE/CO 89 São Simão SE/CO 1075 Salto Santiago S 710 Taquaruçu SE/CO 105 Três Marias SE/CO 123 Total usinas com repotenciação 5193 UMA FELIZ OU INFELIZ COINCIDÊNCIA: NA MESMA 2ª PÁGINA DA FOLHA DE HOJE O MESMO ASSUNTO, COM O MESMO TÍTULO: "DIRETAS JÁ" ABORDADO PELOS DOIS ILUSTRES COLUNISTAS: VANESSA GRAZIOTIN & HÉLIO SCHWARTSMAN, CADAUM CHEGANDO A UMA CONCLUSÃO DISTINTA, COMO ERA DE SE ESPERAR.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Caros ambientalistas:NÃO HÁ NENHUM DEMÉRITO PARA BELO MONTE


Não há nenhum demérito para Belo Monte pelo fato de funcionar em períodos curtos como usina de fio d’água, como de resto para a maioria absoluta dos potenciais dos rios amazônicos. È apenas uma constatação física, com a qual não podemos brigar. O grande equívoco está na forma de licitação pela tarifa (leilão português) ou preço médio da energia produzida, como se esta fosse representativa, à semelhança do Sudeste de pouca variabilidade sazonal. Os grandes reservatórios de acumulação (Furnas, S. Simão e Itumbiara) permitem a regularização da vazão nos potenciais de fio d’água em valores de vazão mais próximos da média dos valores históricos através de estoques de energia potencial. Para que potenciais de fio d’água possam funcionar a contento com médias representativas precisam estar associados às usinas térmicas prevalecentes (ou por construir), especialmente Belo Monte que tem custo excepcionalmente baixo devido a altura (90 metros). Por mais estranho que possa parecer, usinas térmicas são imprescindíveis na Amazônia e desta vez, os ambientalistas estão cobertos de razão quando criticam Belo Monte como fraca produtora de energia no período de seca. O fato de não poder contar com grandes reservatórios de acumulação — como estoque de energia potencial — leva à necessidade da conjugação de hidroelétricas com usinas térmicas prevalecentes na Região Amazônica. A situação é semelhante a dos países industrializados que atingiram a fase puramente térmica, onde as hidroelétricas remanescentes são utilizadas no máximo de sua capacidade instalada — às vezes supermotorizadas com adição novas unidades de baixo custo incremental — para economizar combustível de térmicas predominantes. Esta é a razão principal das termoelétricas serem imprescindíveis na Região Amazônica.

IDEOLOGIA NÃO COMPORTA CISCUSSÃO


Confesso que não sei como convencer os ambientalistas citados nem os desenvolvimentistas posto que sejam posicionamentos ideológicos sobre os quais não há como discutir de forma objetiva. Ambos se dizem do lado do bem: os primeiros, defensores da natureza, os outros defensores do povo. Outro obstáculo à análise da questão é a tendência de colocá-la em termos de bem ou de mal — agir como se pessoas más e perversas estivessem destruindo a natureza por pura ruindade ou pessoas bem situadas estivessem impedindo a melhora das condições de vida dos menos afortunados. Que o problema seja de motivos, que aqueles que são nobres entre nós se levantassem em fúria para subjugar os maus, tudo ficaria bem. É sempre mais fácil vituperar contra pessoas do que se empenhar em trabalhos de árdua análise intelectual, pensar dói. Não há como argumentar objetivamente contra aqueles que crêem. É como discutir religião, uma questão de “foro íntimo”. Para aqueles que defendem posições ideológicas a fé lhes basta. No caso específico dos reservatórios da Amazônia, Independente dos desejos de cada um, o fato objetivo é que as usinas do Madeira e Belo Monte têm reservatórios ridículos pela simples e boa razão de que eles são tecnicamente impossíveis ou inúteis( tambem os do Tapajós e Xingu. O último reservatório de regularização plurianual é Serra da Mesa nas cabeceiras do Tocantins, não propriamente na região Amazonica. Foi construído por Furnas, a mesma rande empresa que que construiu os outros: Furnas e Itumbiara.É um absurdo pretender regularizar os potenciais dos rios amazônicos. Dizem que o Brasil tem 80% de seu potencial ainda inexplorado na Região Amazônica, mas esta é uma crença que a realidade do campo gravitacional não comprova: o que relevo mostra realmente é uma região pobre de recursos energéticos e alguém precisa desfazer este mito. Brasileiros, de modo geral, gostam de acreditar que o Brasil seja “um país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza” e outras tantas bobagens que impedem uma visão mais objetiva dos fatos. A discussão sobre o aproveitamento dos recursos naturais da Amazônia vem ocorrendo em um nível bastante rudimentar, dominado mais pela emoção do que pela razão. Deus sabe quanto é difícil argumentar logicamente com aqueles que professam convicções ideológicas. Ambos proclamam ser do lado do bem: ambientalistas se atribuíram o dever messiânico de salvar o mundo; desenvolvimentistas, que se intitulam a si próprios de progressistas e proclamam ser defensores dos fracos e oprimidos. Fica muito difícil discutir seriamente um assunto tão importante num ambiente político como esse.

http://riberinhodefurnas.blogspot.com.br/p/ideologia.html

segunda-feira, 11 de abril de 2016


SÃO MARES MORTOS DE ÁGUAS SALOBAS Construímos, durante 100 anos, com muito orgulho nordestino, o maior patrimônio hídrico do Mundo na captação de chuvas, uma das grandes conquistas da humanidade em terras áridas, uma verdadeira AGUABRÁS, e, num determinado momento, joga-se tudo pela janela, não serve mais, vamos transpor o São Francisco, é melhor. Senhores do nosso Brasil, políticos, governantes, religiosos, administradores, profissionais, executivos e toda a sociedade. A solução para o atendimento às comunidades sertanejas está na distribuição dessa água. A infraestrutura está pronta, basta implantar um vigoroso sistema de adutoras. Os nordestinos serão todos atendidos e assistiremos na AGUABRÁS, o grande naufrágio da “indústria da seca”.

MARES DE SAL CARREGADOS PELOS RIOS INTERMITENTES


MARES DE SAL CARREGADOS PELOS RIOS INTERMITENTES 22 mega-açudes construídos no Semi-árido acumulam nas suas bacias 20,3 bilhões de m³ de água, volume equivalente a 8 vezes e meia a baía da Guanabara, a segunda maior baía do litoral brasileiro. NUNCA SECAM, MAS MUITOS NUNCA ENCHEM Os açudes não secam, são reservatórios plurianuais, inter-anuais, projetados e construídos, com aprimoramento e rigor técnico, pelos engenheiros do Brasil, sobretudo nordestinos, comparados aos melhores hidrólogos egípcios. Cada projeto exige todos os dados climatológicos da bacia hidrográfica em questão, pluviometrias, fluviometria, vazões, run-off, quociente de evaporação, índice de armazenamento, tudo é definido em projeto, inclusive a ciclicidade das secas da região com toda sua série histórica. São analisados e selecionados os materiais usados em cada obra. É tecnologia avançada de alto nível.

O SEMI-ÁRIDO MAIS IRRIGADO DO MUNDO


O SEMI-ÁRIDO MAIS IRRIGADO DO MUNDO As águas de chuva seguem três caminhos distintos: evaporação, infiltração e escoamento. A evaporação no Semi-árido é avassaladora, chegando a mais de 80%, no momento da precipitação. A infiltração varia de 10 a 15%. O escoamento é o de águas superficiais e fugidias, formadoras dos riachos. O coeficiente de escoamento (run-off) varia de 10 a 20% das águas caídas, mas é baixíssimo o índice de armazenamento, geralmente, menos de 1% do volume afluente médio anual, por vezes, apenas 0,1%. Apesar de índices tão baixos, os reservatórios acumulam grandes volumes de água, com milhões e bilhões de metros cúbicos, como o Castanhão, um açude oceânico que pode ser visto da lua.