sexta-feira, 2 de novembro de 2018

História em quadrinhos-Pequenas Estórias


O isolamento dentro dos limites estreitos da auto-suficiência — nas atuais circunstâncias da globalização — constitui um grande retrocesso. Não precisa temer a cobiça de outros países porque já tirou proveito — nas décadas de 60/70 — dos benefícios da cooperação espontânea de empresas multinacionais automotivas e eletro-mecânica. Temer o assédio da 4ª frota ao Pré-sal é uma atitude tão extemporânea quanto foi a ‘guerra das Malvinas’.

‘fantásticas’ reservas do Pré-sa


l Tambem não precisa ficar pendurado nas ‘fantásticas’ reservas do Pré-sal, nem da monocultura da eletricidade. Pode muito bem subaproveitar de maneira “sustentável” (low profile) os potenciais hidráulicos e minerais da Amazônia, como já vem fazendo com a madeira nobre, sem alagar suas florestas tropicais

O preço da incoerência-história em quadrinhos


Um real é apenas o quanto custa o líquido refrigerante que, afinal de contas, é apenas água com açúcar. E depois de tomada a água, o quê faz com o coco vazio? Resposta: O mesmo que faz com a garrafa vazia: joga no lixo. Ou, mais comodamente, joga na rua como qualquer brasileiro folgado. Com esse procedimento, cria um problema ambiental, pelo qual acabará pagando – de uma forma ou de outra – em impostos municipais. Este é o preço da incoerência.

ransporte de cocos em estado bruto


O erro está no procedimento do transporte de cocos em estado bruto. Melhor seria que transportasse a água acondicionada em containeres, tal como o suco é transportado de avião para o destino. Cinco Reais – para o consumidor -- é quanto vale o transporte. O que está dentro não vale nada. È o mesmo equívoco daquele que acredita estar pagando 4 reais pela Coca (líquido). Na verdade o consumidor paga 3 reais pelo produto tecnológico (garrafa PET) e comodidade do serviço.

“seleção de linhagens" empreendimento bem sucedido


A criação de gado no Brasil central é o empreendimento mais bem sucedido em todo o mundo que alia “seleção das linhagens zebuínas” e prática das mais modernas técnicas da biogenética de fertilização “in vitro” (embriões e semem). Postado por Hugo Siqueira às 15:18

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS :história em quadrinhos.


O Brasil não precisa ser o inventor das inovações — conquanto seja desejável. Basta saber usá-las como já vem fazendo com os computadores, celulares e as novas conquistas da biotecnologia. Duas alterna tias são especialmente promissoras: o emprego de transgênicos e clones nas lavouras de cana e florestas cultivadas e de fertilização em laboratório dos embriões na criação de bovinos (e demais).

"Uma história em quadrinhos" de pequenos textos.


O Brasil e a 'América latrina' toda são países de compadres, como mostrou o grande entrevistado do programa Roda Viva há 2 dias: nada menos que o prêmio Nobel de literatura: Mario Vargas Llosa. Dá gosto ser leitor do cara que perdeu a eleição para o "Chino". Postado por Hugo Siqueira às 13:40 Nenhum comentário:

ATÉ TU BRUTUS


Beneficiou-se, tanto quanto seu pai se beneficiou do antigo regime. E agora se beneficia dos que combateram o antigo regime. Se beneficiou tanto quanto os intelectuais se beneficiam da "Lei Ruanet" como denuncia "Lobão (o outro, é claro), ou tanto quanto os que combateram a ditadura e agora são beneficiários de gordas aposentadorias. Políticos com mais de 70 anos correm o risco iminente de extinção, como o ministro ubíquo das micro empresas e ao mesmo tempo vice governador - que parecia um cara bacana - e que agora se junta a "fauna de políticos desta imensa unanimidade que acabará numa idolatria que dá medo.

Virou o “braço da viola”


Quem nos protegerá dos nossos protetores chineses? Acabou virando o “braço da viola”: Deu Petrobras na cabeça, com 2 petrolíferas europeias e mais 2 estatais chinesas. Também um consócio único sem concorrentes. O mesmo acontece com o "grande Gatsby" das empresas X. No momento, fogem dele como o diabo foge da cruz. Uma ajuda no momento seria “um tiro no pé”, tendo em vista as manifestações de rua. A letra “X” que já foi objeto de repúdio na privatização da Petrobrax agora ficou tão desmoralizada que a Xuxa resolveu trocar o nome para chucha, segundo Zé Simão.

‘Quis custodiet ipsos custodes?


FILME: A HERANÇA DOS BATISTAS domingo, 3 de novembro de 2013 Quem nos protegerá de nossos protetores? (‘Quis custodiet ipsos custodes?’) A quem beneficia a queda do "grande Gatsby". A plebe está babando de gosto. Um é Joakim, da galp. Outro é Manolo, da Repsol, ambas empresas minúsculas associadas à estatal chinesa Sinopec – que formariam um único consórcio – estavam inscritas no leilão de Libra.

criações livres da mente humana


Que me desculpem as impropriedades pois estou fazendo estes comentários de “próprio punho”, no mais puro improviso: “nos dias de hoje ninguém pode mais se arvorar em condutor da humanidade tal o grau de incerteza imposto por este novo fenômeno da globalização que continua despercebido pela maioria dos nossos luminares”. Existem várias maneiras de “ver” as mesmas coisas e nenhuma tem o privilégio de dar a palavra final. “Os conceitos físicos são criações livres da mente humana, não sendo -- por mais que possa parecer -- singularmente determinados pelo mundo exterior” (Eisntein & Infield).

MEDITERRÂNEO AMAZÔNICO


sábado, 6 de dezembro de 2014 Devem ter sido inspirados nos planos malucos de Hermann Khan do malfadado Instituto Hudson da década de 70, de tão triste memória. Se deixar por conta desta gente simplória acaba fechando o estreito de Óbidos e a boca do Tapajós em São Luiz e transformando a planície Amazônica em um grande mar mediterrâneo como pretendiam com o Rio Negro e o Orinoco.

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Eisntein & Infeild


sábado, 6 de dezembro de 2014 Existem várias maneiras de “ver” as mesmas coisas e nenhuma tem o privilégio de dar a palavra final. “Os conceitos físicos são criações livres da mente humana, não sendo -- por mais que possa parecer -- singularmente determinados pelo mundo exterior” (Eisntein & Infild).

FILME: A HERANÇA DOS BATISTAS


domingo, 3 de novembro de 2013 Quem nos protegerá de nossos protetores? (‘Quis custodiet ipsos custodes?’) A quem beneficia a queda do "grande Gatsby". A plebe está babando de gosto. Um é Joakim, da galp. Outro é Manolo, da Repsol, ambas empresas minúsculas associadas à estatal chinesa Sinopec – que formariam um único consórcio – estavam inscritas no leilão de Libra. Quem nos protegerá dos nossos protetores chineses? Acabou virando o “braço da viola”: Deu Petrobras na cabeça, com 2 petrolíferas europeias e mais 2 estatais chinesas. Também um consócio único sem concorrentes. O mesmo acontece com o "grande Gatsby" das empresas X. No momento, fogem dele como o diabo foge da cruz. Uma ajuda no momento seria “um tiro no pé”, tendo em vista as manifestações de rua. A letra “X” que já foi objeto de repúdio na privatização da Petrobrax agora ficou tão desmoralizada que a Xuxa resolveu trocar o nome para chucha, segundo Zé Simão. ATÉ TU BRUTUS Beneficiou-se, tanto quanto seu pai se beneficiou do antigo regime. E agora se beneficia dos que combateram o antigo regime. Se beneficiou tanto quanto os intelectuais se beneficiam da "Lei Ruanet" como denuncia "Lobão (o outro, é claro), ou tanto quanto os que combateram a ditadura e agora são beneficiários de gordas aposentadorias. Políticos com mais de 70 anos correm o risco iminente de extinção, como o ministro ubíquo das micro empresas e ao mesmo tempo vice governador - que parecia um cara bacana - e que agora se junta a "fauna de políticos desta imensa unanimidade que acabará numa idolatria que dá medo . O Brasil e a 'América latrina' toda são países de compadres, como mostrou o grande entrevistado do programa Roda Viva há 2 dias: nada menos que o prêmio Nobel de literatura: Mario Vargas Llosa. Dá gosto ser leitor do cara que perdeu a eleição para o "Chino". Postado por Hugo Siqueira às 13:40 Nenhum comentário: Links para esta postagem Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS


O Brasil não precisa ser o inventor das inovações — conquanto seja desejável. Basta saber usá-las como já vem fazendo com os computadores, celulares e as novas conquistas da biotecnologia. Duas alterna tias são especialmente promissoras: o emprego de transgênicos e clones nas lavouras de cana e florestas cultivadas e de fertilização em laboratório dos embriões na criação de bovinos (e demais). GADO E FLORESTAS O cultivo de florestas com ‘clones’ de eucalipto e pinus constitui a maneira mais racional de recompor florestas naturais e pastagens degradadas com florestas cultivadas mais eficientes. O Brasil não é nenhum 'agiota' (rentista) que precise viver dos juros da exploração predatória da engorda extensiva de gado (boi de pasto) que não constitui, tipicamente, uma atividade econômica. O cultivo de florestas é uma atividade lucrativa para a fabricação de celulose e para alimentar siderúrgicas de pequeno porte descentralizadas. Sobretudo, é uma atividade ecologicamente correta de repor com florestas cultivadas mais eficientes aquilo que foi subtraído da natureza pelas queimadas na floresta amazônica e cerrado. O cultivo de árvores de laboratório evita incorrer nos mesmos erros cometidos por Henry Ford e Daniel Ludwig ao tentar o cultivo árvores naturais adensadas (seringueiras e gmelinas). A criação de gado no Brasil central é o empreendimento mais bem sucedido em todo o mundo que alia “seleção das linhagens zebuínas” e prática das mais modernas técnicas da biogenética de fertilização “in vitro” (embriões e semem). Postado por Hugo Siqueira às 15:18 Nenhum comentário: Links para esta postage

transporte de cocos em estado bruto


O erro está no procedimento do transporte de cocos em estado bruto. Melhor seria que transportasse a água acondicionada em containeres, tal como o suco é transportado de avião para o destino. Cinco Reais – para o consumidor -- é quanto vale o transporte. O que está dentro não vale nada. È o mesmo equívoco daquele que acredita estar pagando 4 reais pela Coca (líquido). Na verdade o consumidor paga 3 reais pelo produto tecnológico (garrafa PET) e comodidade do serviço. Um real é apenas o quanto custa o líquido refrigerante que, afinal de contas, é apenas água com açúcar. E depois de tomada a água, o quê faz com o coco vazio? Resposta: O mesmo que faz com a garrafa vazia: joga no lixo. Ou, mais comodamente, joga na rua como qualquer brasileiro folgado. Com esse procedimento, cria um problema ambiental, pelo qual acabará pagando – de uma forma ou de outra – em impostos municipais. Este é o preço da incoerência.

COCOs e PETs


COCOs e PETs Apanhadores de cocos se queixam da presença de atravessadores. Compram caminhão e fazem eles próprios o negócio. Acreditam estar valorizando o seu trabalho árduo. Pensando friamente, trepar em árvores continua um trabalho pouco valorizado que não requer capital: somente vigor e coragem. O valor final do coco é tão só o custo da viagem. Um coco vale apenas o custo de transportá-lo. E o catador apenas muda de profissão que requer capital e mão de obra. Os catadores continuam desvalorizados. Pergunta: -- O quê há de errado no processo? O erro está no procedimento do transporte de cocos em estado bruto. Melhor seria que transportasse a água acondicionada em containeres, tal como o suco é transportado de avião para o destino. Cinco Reais – para o consumidor -- é quanto vale o transporte. O que está dentro não vale nada. È o mesmo equívoco daquele que acredita estar pagando 4 reais pela Coca (líquido). Na verdade o consumidor paga 3 reais pelo produto tecnológico (garrafa PET) e comodidade do serviço. Um real é apenas o quanto custa o líquido refrigerante que, afinal de contas, é apenas água com açúcar. E depois de tomada a água, o quê faz com o coco vazio?

‘fantásticas’ reservas do Pré-sal


Tambem não precisa ficar pendurado nas ‘fantásticas’ reservas do Pré-sal, nem da monocultura da eletricidade. Pode muito bem subaproveitar de maneira “sustentável” (low profile) os potenciais hidráulicos e minerais da Amazônia, como já vem fazendo com a madeira nobre, sem alagar suas florestas tropicais. O Brasil é um país diverso e nisso reside toda a sua riqueza (humana e biológica). O isolamento dentro dos limites estreitos da auto-suficiência — nas atuais circunstâncias da globalização — constitui um grande retrocesso. Não precisa temer a cobiça de outros países porque já tirou proveito — nas décadas de 60/70 — dos benefícios da cooperação espontânea de empresas multinacionais automotivas e eletro-mecânica. Temer o assédio da 4ª frota ao Pré-sal é uma atitude tão extemporânea quanto foi a ‘guerra das Malvinas’.

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS


INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS O Brasil não precisa ser o inventor das inovações — conquanto seja desejável. Basta saber usá-las como já vem fazendo com os computadores, celulares e as novas conquistas da biotecnologia. Duas alterna tias são especialmente promissoras: o emprego de transgênicos e clones nas lavouras de cana e florestas cultivadas e de fertilização em laboratório dos embriões na criação de bovinos (e demais).

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Nicola Tezla, o gênio da corrente alternada


Esse foi o grande equívoco de Nicola Tezla, que quase o levou a loucura. Assim como não existem sistemas incólumes ao clima não existirão circuitos invulneráveis a seus efeitos.

termoelétricas: energia garantida 100%.


Por mais incrível que possa parecer o grande potencial de produção de energia está no Sistema realmente integrado do sudeste, inclusive a energia das águas vertidas que está comprometida com a manutenção de “energia garantida” e auto-regulação. A única maneira de ter energia garantida 100% é por termoelétricas. Quando esta energia for liberada deste compromisso — pela utilização de termoelétricas — uma enorme quantidade de energia estará disponível para armazenamento de energia em baterias de carros elétricos e fabricação de produtos estratégicos: chapas e perfis de alumínio; nitrogênio para acionamento de veículos; baterias de Lítio leves e muitas outras aplicações da eletrólise da corrente elétrica. HUGO SIQUEIRA Avenida Oscar Ornelas 157 Cabo Verde MG fone 035-37361355

mito criado pelo “ufanismo”


• Em termos comparativos o total de energia que pode ser gerada, em Megawatts médios, é menor do que a produzida no Sistema Elétrico do Sudeste, que tem muito menos água. Os potenciais da Amazônia podem ser equipados para produzir potência, mas, cessadas as enchentes, as turbinas ficam ociosas, não produzindo energia. “O imenso potencial energético da Amazônia” não passa de um mito criado pelo “ufanismo”. Somente o uso inteligente dos recursos potenciais da Amazônia pode levar a resultados positivos quando conjugados com a produção de comodities metálicas de alto valor agregado em lugar da exportação de minérios ou exportação de energia. .

campo gravitacional na “Bacia Amazônica”


CONCLUSÕES • O fato mais importante que decorre das considerações acima é o reconhecimento de que o campo gravitacional na “Bacia Amazônica” é fraco e não pode produzir mais do que a soma simples de cada potencial individual, cuja produção energética total pode ser conhecida “a priori” por simples inventário. • A interligação elétrica entre usinas não é condição suficiente para tornar o sistema “integrado” na acepção da palavra, tal como acontece no sistema da região Sudeste onde há ligação física entre os rios componentes da bacia, possibilitando a troca de estoques de energia. Em “teoria de sistemas” dizemos que os rios da Amazônia não têm “sinergia”.

apagões acontecem nas “melhores famílias”


Imprevistos e apagões acontecem nas “melhores famílias”. Mas porque justo agora com a “menina dos olhos” — considerada “a maior hidroelétrica do mundo” — foi acontecer o de repente (in)esperado? Qual a razão da súbita mudança de estratégia provocada pelas recentes notícias? Os sinais são claros:  Postergada para 2010 a licitação da Usina de Belo Monte.  Cadastramento preponderante de usinas térmicas para o leilão de energia nova marcado para 17 de dezembro.  Só agora os especialistas e professores estão se manifestando sobre as fragilidades do Sistema Elétrico Brasileiro.

interligar “o nada com o lugar nenhum”


• Acontece que térmicas não eram disponíveis pelo fato de não termos petróleo. Pagamos alto preço pela intuição dos técnicos. No auge do choque o petróleo comprometia 50.4% do saldo comercial (José Goldemberg, 1980). Qual foi a estratégia utilizada? Trocamos garantias onerosas de térmicas (consumo) por garantias onerosas de hidroelétricas com reservatórios de acumulação (capital). Para isso contaram com um sistema fortemente integrado e por sorte os potenciais eram incrivelmente baratos á época por serem os primeiros. • • Quem sabe agora o governo desiste da idéia fixa de interligar “o nada com o lugar nenhum” e decida instalar termoelétricas a gás junto aos centros consumidores que não requerem linhas ou junto às antigas termoelétricas — verdadeiras “reminiscências arqueológicas da revolução industrial — para reduzir o consumo de combustível fóssil e bagaço.

“energia garantida”


• A manutenção de “energia garantida” é muito dispendiosa por sua inerente dependência do clima. É um luxo somente permitido aos países industrializados. Não existem sistemas hidroelétricos incólumes ou isentos de risco, como se fosse possível e desejável um sistema de risco zero. Evidentemente isto é um absurdo. Ninguem que estude seriamente o problema considera o risco zero como estado de coisas desejáveis e possíveis. O preço da garantia é o superdimensionamento. A forma natural de ter 100% de “energia garantida” é através de fontes térmicas porque nestas o combustível já constitui um estoque de energia, disponível a qualquer tempo, independente de condições climáticas: basta abrir a torneira do gás e apertar o botão. Aliás, não se compreende porque não foi feito isso no recente apagão. •

retroceder a práticas que foram úteis


• Estender à região Norte a mesma estratégia de sucesso do Sudeste equivale a retroceder a práticas que foram úteis no passado, mas que não são mais. Significa prolongar a vida de reservatórios que já deram mostras de exaustão e perpetuar uma condição de dependência do clima e dos acidentes que o mesmo produz. O melhor emprego da energia da Amazônia é de forma desvinculada do Sudeste: energia para uso local e produção local de bens derivados da energia (eletrólise). •

corredor de mão dupla


Um extenso corredor de mão dupla funcionaria ora num sentido (do Norte para o Sudeste) e ora no sentido inverso. Em relação a troca de estoque funcionaria como via de mão única. Mas, esta é uma possibilidade ilusória, conquanto inteligente. Estoque de energia é uma variável sistêmica que não está localizada em um ponto determinado do sistema. É uma variável que pertence ao sistema como um todo, cujos componentes se transformam em energia elétrica nas diversas alturas das usinas de jusante assim que o volume dos reservatórios de cabeceira libera água. Ora, não se pode reter água nestes reservatórios sem comprometer o funcionamento das usinas de jusante, de cuja vazão sua capacidade é dependente. Pode até comprometer a capacidade de armazenamento sazonal, com perda de potência pela diminuição da altura útil. Por último: se um corredor exclusivo de 900 km está causando problemas operativos na região mais adiantada do país, qual a dimensão do problema que um corredor exclusivo de mais de três mil km poderá causar na planície alagada da Amazônia sujeita ás mais variadas condições de clima e acidentes? Se até a logística da construção de novas usinas já está já está mudando para contemplar condições ambientais, como será a logística da fiscalização do corredor exclusivo? A partir de satélites?

(média do “Período Crítico”)


O Sistema Sudeste foi projetado por vazões mínimas (média do “Período Crítico”) enquanto no “Norte” as usinas estão sendo projetadas por vazões máximas (média de valores históricos), ignorando o “critério de risco” adotado no passado. Como são complementares, os técnicos projetam preencher uma janela de seca no SE para manter cheios os reservatórios até a chegada da estação chuvosa. Nada impede que a energia de recursos de fio d’água seja enviada para suprir demanda no período seco do Sudeste, cujos reservatórios podem ser mantidos cheios com a água economizada. Ora, se houve mudança de critério porque não enviar para o Norte a energia de água excedente do Sudeste para prover a necessidade de energia no período seco do Norte?

Reservatórios de Furnas e Itumbiara


Só para se ter uma idéia é bastante comprovar que no curto período de 25 anos o Brasil já havia concluído a maioria dos potenciais disponíveis e o petróleo ainda não subira de preço. A recente instalação das duas últimas turbinas de Itaipu encerrou, praticamente, o planejamento do sistema na região Sudeste-Sul. Para comprovar a “grande sinergia” do Sistema Sudeste, basta observar que os reservatórios de Furnas e Itumbiara constituíram imenso estoque antecipado de energia e capital, cujos efeitos permaneceram ativos até os dias de hoje. Durante um longo período o Sistema permaneceu incólume, com um único “apagão” em 2001, que poderia ter sido evitado com um mínimo de usinas termoelétricas.

moderna “Teoria de Sistema”


Junto com Estados Unidos, Canadá e a antiga União Soviética, o Brasil foi dos países que mais soube tirar proveito do seu sistema ao projetá-lo com uma visão geral antes mesmo que a moderna “Teoria de Sistema” estivesse plenamente estabelecida. Nos países citados o Sistema é regionalizado e complementado por térmicas. Mas o Brasil pagou um preço elevado pela intuição dos técnicos. O fato de não ter petróleo para complementação térmica levou a um extremo endividamento externo pela concentração de capital em empreendimentos hidroelétricos de grande porte (ver “Energia para o desenvolvimento”, trabalho premiado de José Goldemberg, 1980).

forte integração regional


Aqueles dentre nós que tiveram a sorte de viver a experiência da construção do Sistema Elétrico do Sudeste podem constatar hoje — com o sistema praticamente completo — a extrema habilidade dos técnicos da Eletrobrás na condução do seu planejamento. É bem verdade que encontraram um sistema — singular e único no mundo — de rios interiores de forte integração regional, que foi a principal causa do extraordinário sucesso do Sistema Elétrico Brasileiro na segunda metade do século passado.

redes massivamente utilizada


A teoria de redes foi massivamente utilizada nos sistemas elétricos antes de a INTERNET ensaiar seus primeiros passos. De modo semelhante, quanto maior o número de caminhos alternativos, menor o risco operativo em sistemas elétricos e maior a velocidade da informação na INTERNET. Mas é claro que os sistemas elétricos não podem ter o grau de interconexão, de “todos com todos”, que caracteriza a explosão da informação da Internet. Evidentemente seria um absurdo pretender um sistema invulnerável aos acidentes do clima porque o custo excederia o ganho: deve ser sopesado contra benefícios. Uma sutil diferença: No primeiro transita energia por circuitos físicos que têm custo elevado, especialmente em grandes distâncias, enquanto que na INTERNET transita sinal (informação) por ondas eletromagnéticas independente da distância. Esse foi o grande equívoco de Nicola Tezla, que quase o levou a loucura. Assim como não existem sistemas incólumes ao clima não existirão circuitos invulneráveis a seus efeitos.

domingo, 30 de setembro de 2018

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS


O Brasil não precisa ser o inventor das inovações — conquanto seja desejável. Basta saber usá-las como já vem fazendo com os computadores, celulares e as novas conquistas da biotecnologia. Duas alterna tias são especialmente promissoras: o emprego de transgênicos e clones nas lavouras de cana e florestas cultivadas e de fertilização em laboratório dos embriões na criação de bovinos (e demais). GADO E FLORESTAS O cultivo de florestas com ‘clones’ de eucalipto e pinus constitui a maneira mais racional de recompor florestas naturais e pastagens degradadas com florestas cultivadas mais eficientes. O Brasil não é nenhum 'agiota' (rentista) que precise viver dos juros da exploração predatória da engorda extensiva de gado (boi de pasto) que não constitui, tipicamente, uma atividade econômica. O cultivo de florestas é uma atividade lucrativa para a fabricação de celulose e para alimentar siderúrgicas de pequeno porte descentralizadas. Sobretudo, é uma atividade ecologicamente correta de repor com florestas cultivadas mais eficientes aquilo que foi subtraído da natureza pelas queimadas na floresta amazônica e cerrado. O cultivo de árvores de laboratório evita incorrer nos mesmos erros cometidos por Henry Ford e Daniel Ludwig ao tentar o cultivo árvores naturais adensadas (seringueiras e gmelinas). A criação de gado no Brasil central é o empreendimento mais bem sucedido em todo o mundo que alia “seleção das linhagens zebuínas” e prática das mais modernas técnicas da biogenética de fertilização “in vitro” (embriões e semem).

GERAÇÃO PRÓPRIA


Hospitais, condomínios, shopings, conjuntos habitacionais, etc. não podem prescindir de gerador próprio para gerar a sua própria energia. Cimenteiras, cerâmicas, fábrica vidros, produtores de bebida e alimentos etc. – que utilizam calor de processo – podem ser estimulados a gerar sua própria energia: calor frio e eletricidade, através de usinas combinadas. Um bom exemplo: “A GE fechou um contrato de US$ 4,5 milhões com a Coca-Cola Andina Brasil para equipar uma unidade de engarrafamento localizada em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, com três motores Jenbacher a gás natural. Com potência total de 12 megawatts, os equipamentos serão utilizados para gerar energia e aquecimento para a fábrica, seguindo o conceito quadgeneration. Isto significa que, além das funções típicas de fornecimento de eletricidade e calor, os motores da GE permitirão a produção de água fria, dióxido de carbono (CO₂), nitrogênio e operações de engarrafamento” (COGEN).

ESCOLHA DA FORMA DE ENERGI


O Brasil usa de maneira ineficiente as 2 formas principais de produção de energia, tipicamente: calor e eletricidade. Exemplo: usou hidrelétricas para produzir energia e deixa térmicas paradas que poderiam substituir o estoque de energia potencial dos reservatórios por estoque de energia potencial química contida no combustível. Quando usa térmicas o processos não leva em conta o aproveitamento integral do combustível na produção e consumo das 2 formas de energia: calor e eletricidade, que são indissociáveis. Não se pode aperfeiçoar um sem negligenciar o outro. Não se pode perder de vista que o consumo de energia para finalidade de aquecimento é muito maior do que a produção energia elétrica propriamente dita. Agora mesmo, com a intensificação de térmicas na base chegará ao absurdo de gerar energia elétrica para aquecimento de eletrodomésticos – quando poderia queimar o gás diretamente – a menos que hidrelétricas mais adaptáveis sejam utilizadas nos horários de pico.