quinta-feira, 1 de novembro de 2018

COCOs e PETs


COCOs e PETs Apanhadores de cocos se queixam da presença de atravessadores. Compram caminhão e fazem eles próprios o negócio. Acreditam estar valorizando o seu trabalho árduo. Pensando friamente, trepar em árvores continua um trabalho pouco valorizado que não requer capital: somente vigor e coragem. O valor final do coco é tão só o custo da viagem. Um coco vale apenas o custo de transportá-lo. E o catador apenas muda de profissão que requer capital e mão de obra. Os catadores continuam desvalorizados. Pergunta: -- O quê há de errado no processo? O erro está no procedimento do transporte de cocos em estado bruto. Melhor seria que transportasse a água acondicionada em containeres, tal como o suco é transportado de avião para o destino. Cinco Reais – para o consumidor -- é quanto vale o transporte. O que está dentro não vale nada. È o mesmo equívoco daquele que acredita estar pagando 4 reais pela Coca (líquido). Na verdade o consumidor paga 3 reais pelo produto tecnológico (garrafa PET) e comodidade do serviço. Um real é apenas o quanto custa o líquido refrigerante que, afinal de contas, é apenas água com açúcar. E depois de tomada a água, o quê faz com o coco vazio?

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