domingo, 30 de setembro de 2018

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS


O Brasil não precisa ser o inventor das inovações — conquanto seja desejável. Basta saber usá-las como já vem fazendo com os computadores, celulares e as novas conquistas da biotecnologia. Duas alterna tias são especialmente promissoras: o emprego de transgênicos e clones nas lavouras de cana e florestas cultivadas e de fertilização em laboratório dos embriões na criação de bovinos (e demais). GADO E FLORESTAS O cultivo de florestas com ‘clones’ de eucalipto e pinus constitui a maneira mais racional de recompor florestas naturais e pastagens degradadas com florestas cultivadas mais eficientes. O Brasil não é nenhum 'agiota' (rentista) que precise viver dos juros da exploração predatória da engorda extensiva de gado (boi de pasto) que não constitui, tipicamente, uma atividade econômica. O cultivo de florestas é uma atividade lucrativa para a fabricação de celulose e para alimentar siderúrgicas de pequeno porte descentralizadas. Sobretudo, é uma atividade ecologicamente correta de repor com florestas cultivadas mais eficientes aquilo que foi subtraído da natureza pelas queimadas na floresta amazônica e cerrado. O cultivo de árvores de laboratório evita incorrer nos mesmos erros cometidos por Henry Ford e Daniel Ludwig ao tentar o cultivo árvores naturais adensadas (seringueiras e gmelinas). A criação de gado no Brasil central é o empreendimento mais bem sucedido em todo o mundo que alia “seleção das linhagens zebuínas” e prática das mais modernas técnicas da biogenética de fertilização “in vitro” (embriões e semem).

GERAÇÃO PRÓPRIA


Hospitais, condomínios, shopings, conjuntos habitacionais, etc. não podem prescindir de gerador próprio para gerar a sua própria energia. Cimenteiras, cerâmicas, fábrica vidros, produtores de bebida e alimentos etc. – que utilizam calor de processo – podem ser estimulados a gerar sua própria energia: calor frio e eletricidade, através de usinas combinadas. Um bom exemplo: “A GE fechou um contrato de US$ 4,5 milhões com a Coca-Cola Andina Brasil para equipar uma unidade de engarrafamento localizada em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, com três motores Jenbacher a gás natural. Com potência total de 12 megawatts, os equipamentos serão utilizados para gerar energia e aquecimento para a fábrica, seguindo o conceito quadgeneration. Isto significa que, além das funções típicas de fornecimento de eletricidade e calor, os motores da GE permitirão a produção de água fria, dióxido de carbono (CO₂), nitrogênio e operações de engarrafamento” (COGEN).

ESCOLHA DA FORMA DE ENERGI


O Brasil usa de maneira ineficiente as 2 formas principais de produção de energia, tipicamente: calor e eletricidade. Exemplo: usou hidrelétricas para produzir energia e deixa térmicas paradas que poderiam substituir o estoque de energia potencial dos reservatórios por estoque de energia potencial química contida no combustível. Quando usa térmicas o processos não leva em conta o aproveitamento integral do combustível na produção e consumo das 2 formas de energia: calor e eletricidade, que são indissociáveis. Não se pode aperfeiçoar um sem negligenciar o outro. Não se pode perder de vista que o consumo de energia para finalidade de aquecimento é muito maior do que a produção energia elétrica propriamente dita. Agora mesmo, com a intensificação de térmicas na base chegará ao absurdo de gerar energia elétrica para aquecimento de eletrodomésticos – quando poderia queimar o gás diretamente – a menos que hidrelétricas mais adaptáveis sejam utilizadas nos horários de pico.