O Brasil não precisa ser o inventor das inovações — conquanto seja desejável. Basta saber usá-las como já vem fazendo com os computadores, celulares e as novas conquistas da biotecnologia. Duas alterna tias são especialmente promissoras: o emprego de transgênicos e clones nas lavouras de cana e florestas cultivadas e de fertilização em laboratório dos embriões na criação de bovinos (e demais).
GADO E FLORESTAS
O cultivo de florestas com ‘clones’ de eucalipto e pinus constitui a maneira mais racional de recompor florestas naturais e pastagens degradadas com florestas cultivadas mais eficientes.
O Brasil não é nenhum 'agiota' (rentista) que precise viver dos juros da exploração predatória da engorda extensiva de gado (boi de pasto) que não constitui, tipicamente, uma atividade econômica.
O cultivo de florestas é uma atividade lucrativa para a fabricação de celulose e para alimentar siderúrgicas de pequeno porte descentralizadas. Sobretudo, é uma atividade ecologicamente correta de repor com florestas cultivadas mais eficientes aquilo que foi subtraído da natureza pelas queimadas na floresta amazônica e cerrado.
O cultivo de árvores de laboratório evita incorrer nos mesmos erros cometidos por Henry Ford e Daniel Ludwig ao tentar o cultivo árvores naturais adensadas (seringueiras e gmelinas).
A criação de gado no Brasil central é o empreendimento mais bem sucedido em todo o mundo que alia “seleção das linhagens zebuínas” e prática das mais modernas técnicas da biogenética de fertilização “in vitro” (embriões e semem).
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