segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

TÉRMICAS EM LUGAR DE HIDROELÉTRICAS


TÉRMICAS SUBSTITUINDO HIDROELÉTRICAS A substituição por gás natural, mais eficiente na produção de calor e frio, levaria a uma redução significativa do consumo energético específico e, portanto, do custo real da energia útil para as indústrias. Esta é a grande oportunidade para a geração distribuída através de usinas combinadas de cogeração, que permitem a produção dos dois tipos de energia ao mesmo tempo com elevados rendimentos: térmica (calor de processo) e eletricidade. O país gera um excesso de energia elétrica justamente numa fase em que é declinante a atividade industrial por razões estruturais. O tipo de energia que o país mais precisa no momento é de energia térmica, petróleo para acionamento dos tratores e máquinas do agronegócio e mineração, especialmente o gás para suprimento de termelétricas de complementação. O Operador Nacional do sistema está acionando térmicas por precisão mesmo e não mais por precaução como de outros verões secos. Conta com chuvas desta semana para desligamento de térmicas. A persistência de incertezas climáticas, aliado ao aumento do consumo no final do ano acabará levando à encomenda de térmicas de reserva, especialmente dos grandes fornecedores, com receio apagões que estão se tornando frequentes. Conclusão: o sistema já é hidrotérmico, por mais que os planejadores insistam em permanecer na “monocultura da eletricidade”. "Na hidrelétrica, você está exposto ao período seco, mas sabe que vai gerar energia na época úmida. No caso da eólica, é mais difícil prever interrupções no fornecimento. Com maior participação das eólicas na matriz energética, aumentará a necessidade de outras fontes de energia que possam complementar a oferta em momentos de escassez de ventos, como as térmicas a gás” Nivalde de Castro.

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